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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

André Derain

André Derain (Chatou, França, 10 de junho de 1880 - em Garches, 8 de setembro de 1954) foi um pintor francês que aprendeu sozinho , começou a pintar com 15 anos. Se encontrou com Matisse e depois com Vlaminck em 1900, pintaram juntos , desenvolveram suas idéias com a cor em suas obras de arte.
Depois de ver uma exposição de telas de Van Gogh em 1901, Derain reforçou o uso das cores puras em suas telas. Montou um ateliê de arte em Chatou que é perto de Paris - em parceria com Maurice Vlaminck (1876 até 1958). Este ateliê se tornou o centro de difusão do Fauvismo. Mas finalmente eles decidiram ir embora para Paris. Derain se inscreveu como aluno na Academia Carrière, onde conheceu Matisse.
Ao contrário dos amigos , o jovem pintor se interessava principalmente pela arte das academias e dos museus e ao contrario do comum abandonou o fauvismo pelo cubismo. Logo após o término da I Guerra Mundial, aplica-se aos valores clássicos, pintando retratos, paisagens e naturezas-mortas, predominando quase que sempre os tons castanhos avermelhados. Fez notáveis xilogravuras em cores, cenários e figurinos para teatro, além de esculturas e cerâmicas.
A obra de Derain mostrou uma superfície mais tranqüila, que o resto dos fauvistas, produto da aplicação de tonalidades quentes e harmônicas. Sua obra agradou tanto ao galerista Vollard que ele tentou repetir com esse artista o sucesso alcançado com Monet, organizando em Londres uma exposição com suas obras mais fauvistas. No entanto, ao voltar, o pintor assinou um contrato com Kahnweiler, o marchand de Picasso. Foi assim que Derain entrou em contato com a elite cubista e abandonou o fauvismo.
Entre suas obras mais importantes estão O Porto de Londres (1906) e O Porto de Colliure (1905). Em seus últimos anos, Derain trabalhou como cenógrafo de balé e ilustrador de livros..











gabriel r s c zampieri

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